Resumos de Artigos Científicos
Psicodrama Aplicado a Grupos de Crianças com Dificuldades de Aprendizagem
Em sua introdução, Andrade faz um histórico sobre o uso do psicodrama em crianças com dificuldades de aprendizagem. O primeiro estudo data de 1971 e revela o uso do psicodrama em crianças surdas com finalidade de tratamento e de reabilitação. Ele mostra também que houve aplicação do psicodrama em crianças muito talentosas e criativas. O primeiro estudo citado com crianças mentalmente retardadas, termo que ele mesmo utiliza, é de 1985. Ele apresenta dados de estudos nos quais as crianças mentalmente retardadas tiveram progressos muito importantes por meio do psicodrama. Kaufman e Gonçalves (1988) propõem a denominação de Psicodrama Moreniano àquele no qual se busca propiciar as condições para a emergência de novos papéis e a consolidação dos papéis pouco desenvolvidos ou mal-estruturados, fundamentados na concepção moreniana de espontaneidade e criatividade dramática. Esta abordagem utiliza poucos brinquedos e o terapeuta diz à criança para representar, “como se estivesse em um teatro”. Em síntese, esta abordagem procura dar às crianças o máximo de liberdade possível na escolha de brincadeiras, jogos e atividades, supondo que esta estratégia lhes propiciaria o desenvolvimento de vínculos no interior de grupo. A dramatização como jogo só ocorrerá no momento em que as crianças o preferirem. Após realizar o seu estudo em crianças com dificuldades de aprendizagem, Andrade conclui que: “A partir dos progressos escolares acima descritos, é possível concluir que o atendimento em grupo, através do Psicodrama Moreniano, às crianças com distúrbios de aprendizagem, parece favorecer o sucesso escolar, interrompendo o ciclo de fracasso no qual elas estavam inseridas, provavelmente pelo fato de implementar nelas suas habilidades de relacionamento interpessoal.”
Artigo publicado originalmente na REVISTA BRASILEIRA DE PSICODRAMA, Vol. 5, No. 2, Ano 1997, p. 93-106 e posteriormente em: ANDRADE, Antônio dos S. (1999) “Psicodrama Aplicado a Grupos de Crianças com Dificuldades de Aprendizagem”. Em: Almeida, W. C. de (Org.) Grupos: a proposta do Psicodrama, São Paulo: Ágora, Cap. 11, p.: 141-155.
Sucesso, Dificuldades e Resistências no Uso da Criatividade e
Disponível em: http://gepsed.ffclrp.usp.br/aprender.pdf
Sociodrama Educacional: Grupos de Professores, Alunos e pais
Andrade
Nesse texto o autor apresenta um modelo de intervenção e de pesquisa por meio do sociodrama institucional. Ele apresenta um histórico do trabalho da psicologia na escola, mostrando como os psicólogos inicialmente se baseavam no modelo clínico atentando para tratar os alunos que eram encaminhados por professores e orientadores escolares. Esse modelo contribuiu para a realização de diagnósticos que visavam desvendar, de uma forma mais objetiva, a dificuldade que se encontrava supostamente na criança. Com isso ocorreu um grande desenvolvimento de testes psicométricos para avaliação das dificuldades dos alunos. A partir dos anos 70 começam as críticas a esse modelo, gerando uma nova forma de pensar a dificuldade de aprendizagem, que passa então a envolver não somente o aluno, mas também a instituição. Foi nesse contexto que a contribuição de Moreno com a sociometria e a sociatria permitiu o surgimento do Sociodrama Educacional como ferramenta importante da psicologia escolar. Para alcançar os objetivos das investigações junto aos grupos de pais, de alunos e de professores, Andrade propõe o uso de entrevistas individuais de profundidade, entrevista em grupo focal, grupo de interpretação lúdica de papéis e observação participante. As estratégias de intervenção propriamente ditas seriam: grupo reflexivo com professores, grupos com alunos e grupos com familiares.
ANDRADE, A. S. (2002) “Sociodrama Educacional: Grupos de Professores, Alunos e Pais”. Revista da SPAGESP - Sociedade de Psicoterapias
versão sintética disponível em: http://gepsed.ffclrp.usp.br/socd-educ.pdf
Educação em Saúde: uma nova abordagem
L’Abbate, S. (1994) Educação em Saúde: uma nova abordagem. Caderno de Saúde Pública. 10 (4), 481-490
Disponível no scielo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1994000400008&lng=pt&nrm=iso
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oie
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